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Choque Tarifário: Medidas de Trump Surpreendem os Mercados e Revelam Bastidores Ainda Mais Duros

10 de abril de 2025

Nos últimos dias, o mercado financeiro global entrou em estado de alerta após a nova rodada de tarifas anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O impacto das medidas foi imediato: oscilações acentuadas em moedas, ações e commodities, reações negativas nas principais bolsas e um aumento generalizado na percepção de risco.

Contudo, o que mais chamou a atenção dos analistas e investidores não foi apenas a intensidade das tarifas — mas sim o fato de que, segundo fontes da Casa Branca, medidas ainda mais agressivas chegaram a ser consideradas. Entre elas, a proposta de uma tarifa única de 25% sobre todas as importações, ideia sugerida por Peter Navarro, conselheiro comercial de linha-dura e uma das figuras mais influentes na formulação dessa política econômica.

Um novo protecionismo em ação

O pacote final adotado pela administração Trump inclui uma tarifa básica de 10% sobre importações e um mecanismo adicional, baseado nos déficits comerciais dos países com os Estados Unidos — um modelo que Trump vem chamando de “tarifa recíproca”.

A justificativa é conhecida: o governo busca reverter déficits comerciais históricos e repatriar cadeias produtivas para o território norte-americano. O problema é que a forma como isso está sendo feito tem gerado forte instabilidade e colocado o mundo corporativo em estado de alerta.

A repercussão foi imediata. O mercado global reagiu com quedas nos índices, fuga para ativos de proteção como o ouro, e novas incertezas sobre o futuro do comércio internacional. Empresas multinacionais que dependem de exportações para os EUA também começaram a rever suas projeções.